sexta-feira, 13 de abril de 2012

À beira- mar





Disse que tinha virado vazio
Sem vontade de quase nada
E assim...
À beira- mar  fico sentada
Olhando para o tempo
Entre o quebrar da onda  e o menino crescendo.
Tempo estranho
Vou ao infinito
E com as   mãos dadas
Voltamos...
Às vezes o menino
Torna-se um ninho e me acalanta
Com seus sonhos do futuro.
Outras...homem feito
Debruça sobre meus ombros
E me conta da morena que tem olhos de mar.
Mas ele sempre parte
Como as ondas que se quebram
Deixando apenas a lembrança
Do seu adeus.

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