segunda-feira, 30 de abril de 2012
Lembrança do toque humano
Nos caminhos trançados
com sonhos circulares
Mostra-se
A crueza do destino
Encontrada no vazio
Dos olhares do andarilho
No meio da chuva,
Camisa aberta,
Nu da cintura para baixo
O homem carrega o seu mundo em duas sacolas
Anda entre os carros
Balbuciando
Chamados para a mãe,
Grita e gesticula,
Caminha e abraça seu corpo
Que traz a lembrança do toque humano.
Se torce como uma criança
E pula de alegria,
Mas encontra o espelho de um carro.
Mãos largadas,
Fecha os olhos.
E desmesurado
Salta para a vida.
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