A
Recrio seus olhos
Nomeio sua vida
-Morte
Acorde, Desvairada
Levante!
Jogue a sua pá de cal
Em suas superfícies
E se faça verdadeira
Porque o quero!
B
Desate-me!
Assim, trafego
seus hábitos
Somente animus
Antes que se
vá
Na ausência da
paixão
E se faça o puro vazio
C
Parte a parte -me pertence
Espectro, morte.
Sempre - indubitavelmente
Na presença da razão
Desconheço
O quando.
D
Afasto a razão
Porque me
levaria
Para o simples
e inexorável
Tempo
Mas como na
corredeira do rio
Que extenua as
largas braçadas
A pedra se faz
um porto
E me traz o
alívio:
A poesia se
apresenta!
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