O que buscar,
Senão o secreto desejo
De se abandonar
Ao acolhedor abraço cósmico?
Caem as pesadas águas
Apresento meu desatino ao meu deus Dionísio.
Tremo, fundamento a minha entrega.
Entorpecida busco o Amor,
No humano embate silencioso,
Arranho as pedras polidas do rio,
Pela crueza da água.
E as suas esculturas atemporais na alma
Imprimem ao meu olhar
A dor da escolha.
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