Antes que o tudo
se fizesse vazio,
no pretérito
busca a esperança tardia.
Brinca
e o tempo abatido
levanta a cabeça
abre as suas asas
e não parte
como nos bons clichês.
Permanece
nas montanhas
que o mantêm
afastado das verticalidades
dos olhares antigos para a realidade.
Nas fantasias se diz amado
e as nuvens
alisam a sua passagem.
Mas o trovão
traz a tempestade
e encharca
seus olhos,
O tempo lacrimeja
e grita
desesperado
que o novo seja tardio
em sua aguda cadência
Quer o tempo dos encontros
Grita para a vida, procura
o tempo amado
Passageiro escorre
entre os futuros
deixados.
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