Meus desatinos
lavas da cratera da minha alma
que irrompem e modelam minha existência
Abruptos e essencialmente humanos
Deixo-me a facticidade do tempo
Como um amante que se permite em sua
inteireza
a sedução cega da vontade plena.
Eu que das minhas inquietações me
escondo
Não do verdadeiro eu
Mas do olhar inquiridor da platéia.
Atiro-me ao vazio
e a queda
arranca a máscara
forjada pelo aleatório Tempo
Eu liberto e morto.
Nenhum comentário:
Postar um comentário