quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Quebra mar


(Para Paiva)

que seu olhar não me siga e nem me encontre
na vida que desfila na pura loucura
e a sua alegoria seja a sozinhez
do amanhecer na praia
e o meu mar não se perca nos olhares do menino
que de tão profundos
aterrorizam o  homem vulgar
habituado aos desencantos
por não entender a delicadeza
das formas das pedras torneadas pelas ondas
menino, sua alma alheia,
corre nas areias trançadas pelas  marés
do seu olhar  quero somente as lembranças do tempo
das despedidas do quebra mar.


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